A gente entra na vida saudável aos poucos, não é? Mas, chega uma hora que o bichinho nos morde e aí a coisa fica feia: vamos eliminado cada vez mais coisas “ruins” (entre aspas para não gerar discórdia) da nossa alimentação.
 
E, como consequência, vai ficando mais difícil para quem convive conosco, entender tudo o que passa pela nossa mente.
 

Fase 1:
– Carol, fiz uma torta de ATUM e INTEGRAL pra você!
– Oba! Que delícia, que saudável, obrigada!
 
Fase 2:
– Carol, fiz aquela torta de ATUM e INTEGRAL de novo pra você:
– Ah, obrigada, mas não como mais carne.
 
Fase 3:
– Carol, fiz aquela torta INTEGRAL sem ATUM de novo pra você:
– Ah, obrigada, mas não como mais trigo.
 
Fase 4:
– Carol, comprei uma torta de caixinha INTEGRAL sem ATUM, sem GLÚTEN pra você.
– OBA! Não. Espera. De caixinha? Ah, obrigada, não como mais industrializado.
 
(Entre muitas outras e diferentes fases)
 
E aí fico me perguntando: será que estou sendo a chata?
E depois de muito refletir, optei pela alternativa B: Não, não sou.
 

A gente muda o tempo todo, com diferentes ideias sobre tudo. Então por que não podemos “mudar” de opinião a cada mês sobre alimentação?
Até porque no fundo, essas mudanças podem mais ser consideradas como “evolução da ideia” do que mudança em si, né?

Se ser saudável é um aprendizado, não podemos mudar radicalmente da noite pro dia, isso só faria mal pro nosso corpo. Então, se precisamos ir step by step, não tem nada de errado em cada vez mais não aceitar um cardápio. :)Por ser novidade para muitos que convivem com a gente, é preciso aprender: agradeça quando lhe oferecerem um prato que acham que cabe na sua dieta alimentar, mas não tenha medo de, com muito amor e carinho, recusar. 

Ser saudável é estar em constante mudança de fase, mas, também é saber lidar com o que nos oferecem.

Nada de cara feia para o que os outros fizeram, hein?

Recusar com jeitinho é o novo “serve mais um pouquinho”. 😀
 
Ps.: As fases citadas acima são as minhas, mas não precisam ser as suas. Cada um tem uma filosofia sobre vida saudável. E todas são bem vindas! 
 

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